[Opinando!!!] Poxa... Quanta sofrência!

O leitor que nunca sofreu durante uma leitura que atire a primeira pedra! 

É quase inevitável seja qual for o motivo do sofrimento, às vezes uma leitura ruim, uma despedida, uma angústia, não importa, de alguma forma sempre acabamos sofrendo mesmo que seja a história mais engraçada do universo.

Portanto, a postagem do Opinando!!! de hoje é justamente sobre alguns tipos de sofrimento. Mas não vamos falar aqui de espera por continuações, escrita ou qualquer coisa ligada a editora ou edição, mas sim, sobre as histórias e as diversas formas que podemos sofrer lendo um livro. Senta que lá vem...lágrimas!

1. Tem um olho na minha lágrima!

É aquele sofrimento típico das histórias mais dramáticas. Aquela que ou tem morte ou tem sofrimento pingando feito sangue de um ferimento. Autores como Nicholas Sparks e Kristin Hannah são especialistas nessa arte. E muitas vezes é aquele tipo de narrativa que pegamos para ler para descobrir que nossa vida é linda e dar graças a deus por não ser personagem de um desses autores. Pera aí que vou ali limpar uma lágrima de felicidade por isso!

2. To sofrendo aqui mas to bem, tá tudo Bem!

Ok, você sabe que por tudo que é mais sagrado aquela história não pode terminar de forma trágica, você torce por isso do início ao fim, você se apega tanto aos personagens que cogita matar o autor caso ele resolva te fazer sofrer amargamente no fim. Este tipo de sofrimento é aquele que faz você ir até o último parágrafo do livro para ter certeza que não vai sofrer.  O que acaba jogando um maldito spoiler na sua cara de enxerido, mesmo assim tudo bem, você fica mais calmo. MENTIRA! BLASFÊMIA!!! Você não para de sofrer até que tenha certeza que tudo vai acabar bem. Bons exemplos desse tipo de livro são Eu te Darei o Sol e Beleza Perdida.

3. Sai daí seu burro! Não idiota, não faz isso!

Caso típico de filme de terror! Você sabe que a anta do personagem vai se manter em encrenca e não pode interferir, ele nunca vai te escutar. E isso causa uma sofrência tão grande que você pensa seriamente se seria uma boa ideia jogar o livro na parede, quem sabe assim resolve alguma coisa? Não meu amigo, o personagem vai continuar sendo burro e impulsivo, além de insensível as suas observações tão sensatas. Veja bem, na maioria das vezes ele não ouve nem o melhor amigo, quanto mais você pobre leitor sofredor. Isobel de Nevermore merece umas sacudidas, mas infelizmente nunca me deu ouvidos, nem a Gwen na verdade, triste vida!

4. Não se vááááá, não me abandone por favor/Pois sem você vou ficar loucooooo. ♫

Despedida... Ah! As malditas despedidas. Para ser sincera não tem muito o que falar sobre essa forma tão cruel de sofrimento. Ninguém em sã consciência gosta de se despedir, de ver o objeto de sua obsessão criar asas e voar. É tão aterrorizante se apegar aqueles personagens, entidades que passam a fazer parte do seu dia, e saber que em algum momento eles terão de partir. Este trágico caso acontece na maioria das vezes quando amamos alguma série ou livro, e é o que nos faz implorar insanamente por mais, dia após dias. Você poderá reconhecer casos extremamente gravíssimos se for ou tiver um amigo Potterhead. 

5. O que foi que aconteceu aqui?

Típico final ruim. Você passa a vida com aquele livro (pelo menos é assim que parece) para no fim o autor te fazer de otário e terminar o livro sem respostas, sem nexo, sem nada do que importa. Você passa a se perguntar que mer...(piiiiii) foi aquela e porque perdeu tanto tempo com aquela leitura. É de uma crueldade sem tamanho, mas ainda não cheguei no pior. O maior problema não é quando o final é desprezível, mas quando o livro todo é assim. TRÁGICO!!! Obrigada pela opção de abandonar. Próximo!!!! Passei isso com Príncipe da Noite, livro absurdamente desnecessário.