Hoje aqui no LiteRata é dia de convidada especial. A Lu trabalha comigo e é tipo minha guru de assuntos zen, então convidei ela para ler e resenhar O Yoga que Conduz à Plenitude para o blog. Abaixo vocês acompanham a opinião dela e um pouquinho de sua vivência em relação ao Yoga.
O Yoga que Conduz à Plenitude
Autora: Gloria Arieira
Editora Sextante
304 Páginas
Skoob
sinopse: Os Yoga Sutras de Patañjali são um texto seminal da tradição dos Vedas, os livros sagrados do hinduísmo. Compilados há mais de 2 mil anos, seus aforismos ainda hoje são a base para uma visão do Yoga não como uma simples prática, mas como o meio para alcançar a maior realização humana: o autoconhecimento que leva à felicidade.
Com O Yoga que conduz à plenitude, a professora Gloria Arieira faz uma tradução comentada desse texto milenar à luz de Vedãnta - um ensinamento que vem sendo transmitido de mestre a discípulo desde tempos imemorais e cuja premissa básica propõe que você mesmo já é a plenitude que está buscando.
Segundo a tradição védica, da qual tanto Yoga quanto Vedãnta fazem parte, ambos são considerados caminhos para a liberação. Enquanto Vedãnta é o conhecimento Absoluto, Yoga é o estilo de vida que conduz a ele, preparando a mente para o autoconhecimento e para a solução do problema fundamental humano, que é visão de si mesmo como alguém inadequado e limitado.
Através desta obra você terá a chance de apreciar o ensinamento de Sri Patañjali neste texto essencial para a compreensão profunda da mente, dos obstáculos que ela impõe ao crescimento pessoal e das possíveis estratégias para lidar com eles.
O livro “O yoga que conduz à plenitude” é um livro fascinante para quem busca uma vida plena e de autoconhecimento. Escrito por Gloria Arieira, mestra em Vedanta (estudo para o autoconhecimento), o livro nos mostra como caminhamos nesse mar desconhecido de nós mesmos.
Na primeira parte do livro a autora introduz sobre o estudo dos Vedas, escrituras sagradas do hinduísmo, que contem textos que objetiva questões da vida humana. São textos divididos em quatros temas, e a parte final deste é chamado de Vedanta, que é o ensinamento passado de mestre à discípulo, que enfatiza a liberação final do ser humano, livre de limitações, enfim livre do sofrimento, que se adquire através do conhecimento. E para que a liberação aconteça o indivíduo precisa passar por uma transformação interna, de autoconhecimento, e um dos meios para tal objetivo se dá através do Yoga, que nada mais é que consciência na ação. A partir das introduções, a autora começa a abordar o assunto baseado nos Yogas Sutras de Patañjali, um mestre que viveu entre 500 e 200 a.c, que escreveu como viver uma vida de Yoga, em frases curtas chamadas de sutras.
O livro é bem complexo para quem nunca mergulhou neste assunto, primeiro para que o ser humano alcance a liberação final é preciso ser uma pessoa livre de apegos, aversões, gostos, sentimentos como ódio e raiva, ou seja, uma pessoa livre do seu próprio ego, que para a maioria das pessoas é muito difícil nos dias de hoje, e para aderir esse conhecimento precisamos ter uma vida de yoga. E segundo porque são citadas muitas palavras védicas, que são palavras escritas em sânscritos, porém explicada cada uma delas para um entendimento melhor cerca do assunto. Portanto é preciso que o leitor foque mais no contexto geral do livro do que nas palavras védicas citadas.
O Yoga enfatiza a consciência na ação, ou seja, trabalha a nossa mente para focar no momento presente. Nossa mente é tão agitada, sempre está atrasada ou adiantada, e quase nunca no agora. É preciso tomar a consciência de si mesmo para a busca do tão sonhado autoconhecimento. Sempre estamos pensando ou lamentando por fatos do passado ou planejando o nosso futuro e esquecemos de viver o que é real, que é o momento presente. Uma das práticas que nos leva a esse objetivo é a meditação, que é sentar-se e focar na respiração e é nesta prática que percebemos o quanto a nossa mente é agitada.
O autoconhecimento nos leva a verdadeira identidade do Eu, um ser livre de limitações, um ser não dual (não separado do Criador), livre de apegos, enfim livre do sofrimento, que entrega tudo na mão do criador, que é a causa de toda a existência. Para sermos livres do sofrimento temos que desapegar de fatos, objetos, pessoas, ou seja, a felicidade depende somente de nós mesmos. Muitos acreditam que serão felizes, se conseguir a casa ou carro dos sonhos, ganhar uma promoção no trabalho, comprar um objeto desejado ou conseguir conquistar a pessoa amada, mas a verdade é que somos a própria felicidade. Uma vez escutei sobre um fato de um casal que participou de uma palestra para casais e o palestrante perguntou a esposa se o marido lhe fazia feliz, e a resposta dela foi surpreendente, dizendo que não, porque isso só dependia dela mesmo, que não poderia colocar esta responsabilidade nos ombros do marido ou de qualquer outra pessoa. E é isso que fazemos todos os dias, colocamos metas para sermos felizes ou melhor fantasiamos sobre a felicidade. É muito difícil as pessoas terem essa percepção, pois estão condicionadas à mente dominadora, que cria a felicidade, porém, pura ilusão.
Precisamos começar a ter o domínio da nossa mente, e entendermos que os pensamentos vêm e vão, e precisamos ser apenas observadores deles e não passageiros que pegamos caronas. Já reparou que a maioria das coisas que pensamos não são reais, tudo imaginação na nossa mente. Portanto, necessitamos eliminar os desejos que criamos de possuir, controlar, desejar, é eliminar falsas ilusões sobre a felicidade, sobre o mundo, sobre as coisas.
Esse conhecimento a ser adquirido parece ser difícil ou quase impossível aos olhos de quem lê, mas eu como uma praticante de Yoga e amante dos ensinamentos do Vedanta, digo que é possível sim, é um caminho longo mais o resultado é maravilhoso. Praticante de Yoga há dois anos, por indicação da terapeuta, vi a necessidade de mudanças internas em minha vida, por circunstâncias de fatos que estavam acontecendo em minha vida, fatos estes tão pequenos, mas que para minha cabeça pareciam enormes. Mas praticando yoga, participando de palestras, grupos de meditação e lendo livros sobre o assunto, comecei a entender sobre a simplicidade de se viver, de lidar com certas circunstâncias, sobre a verdadeira felicidade, de contemplar as pequenas coisas do nosso dia-a-dia, desapegar de coisas, enfim a entender o verdadeiro sentido da vida, e lhe garanto a sensação é de paz, leveza e gratidão. É como um professor de meditação me falou: não acredita no que falo, pratique e veja por você mesma e aqui estou neste caminho de autoconhecimento.
Por fim, mergulhar no nosso universo é essencial para a descoberta da nossa verdadeira identidade. O livro te ajudará a mergulhar neste mar imenso do autoconhecimento, porém para você que nunca leu ou ouviu sobre os ensinamentos de Vedanta, sobre Yoga ou meditação, procure um mentor para te guiar, assim poderá tirar todas as dúvidas que irá surgir ao longo da leitura. Namastê.
Na primeira parte do livro a autora introduz sobre o estudo dos Vedas, escrituras sagradas do hinduísmo, que contem textos que objetiva questões da vida humana. São textos divididos em quatros temas, e a parte final deste é chamado de Vedanta, que é o ensinamento passado de mestre à discípulo, que enfatiza a liberação final do ser humano, livre de limitações, enfim livre do sofrimento, que se adquire através do conhecimento. E para que a liberação aconteça o indivíduo precisa passar por uma transformação interna, de autoconhecimento, e um dos meios para tal objetivo se dá através do Yoga, que nada mais é que consciência na ação. A partir das introduções, a autora começa a abordar o assunto baseado nos Yogas Sutras de Patañjali, um mestre que viveu entre 500 e 200 a.c, que escreveu como viver uma vida de Yoga, em frases curtas chamadas de sutras.
O livro é bem complexo para quem nunca mergulhou neste assunto, primeiro para que o ser humano alcance a liberação final é preciso ser uma pessoa livre de apegos, aversões, gostos, sentimentos como ódio e raiva, ou seja, uma pessoa livre do seu próprio ego, que para a maioria das pessoas é muito difícil nos dias de hoje, e para aderir esse conhecimento precisamos ter uma vida de yoga. E segundo porque são citadas muitas palavras védicas, que são palavras escritas em sânscritos, porém explicada cada uma delas para um entendimento melhor cerca do assunto. Portanto é preciso que o leitor foque mais no contexto geral do livro do que nas palavras védicas citadas.
O Yoga enfatiza a consciência na ação, ou seja, trabalha a nossa mente para focar no momento presente. Nossa mente é tão agitada, sempre está atrasada ou adiantada, e quase nunca no agora. É preciso tomar a consciência de si mesmo para a busca do tão sonhado autoconhecimento. Sempre estamos pensando ou lamentando por fatos do passado ou planejando o nosso futuro e esquecemos de viver o que é real, que é o momento presente. Uma das práticas que nos leva a esse objetivo é a meditação, que é sentar-se e focar na respiração e é nesta prática que percebemos o quanto a nossa mente é agitada.
O autoconhecimento nos leva a verdadeira identidade do Eu, um ser livre de limitações, um ser não dual (não separado do Criador), livre de apegos, enfim livre do sofrimento, que entrega tudo na mão do criador, que é a causa de toda a existência. Para sermos livres do sofrimento temos que desapegar de fatos, objetos, pessoas, ou seja, a felicidade depende somente de nós mesmos. Muitos acreditam que serão felizes, se conseguir a casa ou carro dos sonhos, ganhar uma promoção no trabalho, comprar um objeto desejado ou conseguir conquistar a pessoa amada, mas a verdade é que somos a própria felicidade. Uma vez escutei sobre um fato de um casal que participou de uma palestra para casais e o palestrante perguntou a esposa se o marido lhe fazia feliz, e a resposta dela foi surpreendente, dizendo que não, porque isso só dependia dela mesmo, que não poderia colocar esta responsabilidade nos ombros do marido ou de qualquer outra pessoa. E é isso que fazemos todos os dias, colocamos metas para sermos felizes ou melhor fantasiamos sobre a felicidade. É muito difícil as pessoas terem essa percepção, pois estão condicionadas à mente dominadora, que cria a felicidade, porém, pura ilusão.
Precisamos começar a ter o domínio da nossa mente, e entendermos que os pensamentos vêm e vão, e precisamos ser apenas observadores deles e não passageiros que pegamos caronas. Já reparou que a maioria das coisas que pensamos não são reais, tudo imaginação na nossa mente. Portanto, necessitamos eliminar os desejos que criamos de possuir, controlar, desejar, é eliminar falsas ilusões sobre a felicidade, sobre o mundo, sobre as coisas.
Esse conhecimento a ser adquirido parece ser difícil ou quase impossível aos olhos de quem lê, mas eu como uma praticante de Yoga e amante dos ensinamentos do Vedanta, digo que é possível sim, é um caminho longo mais o resultado é maravilhoso. Praticante de Yoga há dois anos, por indicação da terapeuta, vi a necessidade de mudanças internas em minha vida, por circunstâncias de fatos que estavam acontecendo em minha vida, fatos estes tão pequenos, mas que para minha cabeça pareciam enormes. Mas praticando yoga, participando de palestras, grupos de meditação e lendo livros sobre o assunto, comecei a entender sobre a simplicidade de se viver, de lidar com certas circunstâncias, sobre a verdadeira felicidade, de contemplar as pequenas coisas do nosso dia-a-dia, desapegar de coisas, enfim a entender o verdadeiro sentido da vida, e lhe garanto a sensação é de paz, leveza e gratidão. É como um professor de meditação me falou: não acredita no que falo, pratique e veja por você mesma e aqui estou neste caminho de autoconhecimento.
Por fim, mergulhar no nosso universo é essencial para a descoberta da nossa verdadeira identidade. O livro te ajudará a mergulhar neste mar imenso do autoconhecimento, porém para você que nunca leu ou ouviu sobre os ensinamentos de Vedanta, sobre Yoga ou meditação, procure um mentor para te guiar, assim poderá tirar todas as dúvidas que irá surgir ao longo da leitura. Namastê.
Por Luciana França
Oi Luciana!
ResponderExcluirTenho mto interesse nessa tema, sempre gostei de ler sobre e olha que bacana encontrar esse livro, além de anotar a dica vou repassar, minha irmã e primas adoram tbm.
Bjs!!
Aaah, que lindo!
ResponderExcluirTenho muita vontade de fazer Yoga e meditação; de encontrar esse autoconhecimento, de evoluir como ser humano. E é uma maneira de sair do caos que é nossa mente, e de fato, ela é muito imaginativa. Precisamos separar o que é real do que não é.
Acho lindo quem consegue encontrar essa plenitude, é um momento de estar em paz consigo mesmo. Mas acredito que seja bem complicado chegar nesse ponto.
Por ser complexo e por eu não ter conhecimento do assunto, acredito que não seja uma leitura pra mim.
Mas eu amei saber um pouquinho mais sobre esse assunto.
Beijos
Achei legal por falar tanto sobre o assunto, ter escrituras sagradas e as questões da vida e tudo mais pra ver ali. Parece bom pra fazer a gente refletir sobre a nossa, ter algumas dicas ou ideias pra mudar umas coisas. É uma coisa interessante isso que a Yoga acaba fazendo, mudando a mente, ajudando a melhorar a qualidade de vida e tudo mais. E quem pra faz Yoga e já entende bem o que o livro pode ensinar e passar deve ser muito bom.
ResponderExcluirEu não conhecia este livro, e apesar de não costumar ler livros deste estilo, fiquei curiosa e interessada em ler este livro, pois eu acho interessante Yoga, e por esta resenha este livro parece ser bem interessante, então acabei ficando curiosa para ler ele.
ResponderExcluirPretendo ler O Yoga que Conduz à Plenitude.
Luciana!
ResponderExcluirGosto muito de yoga, embora por problemas físicos, não possa fazer os exercícios.
Gosto de sempre aprender um pouco mais, embora tenha explicado que o livro não é bem para iniciantes, pois fala muito da técnica e seus objetivos.
Gosto de fazer meditação e é fabuloso.
Desejo uma ótima semana e um mês mais que abençoado!!
“Acredite em si próprio e chegará um dia em que os outros não terão outra escolha senão acreditar com você.” (Cynthia Kersey)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA FEVEREIRO: 3 livros + vários kits, 5 ganhadores, participem!
BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
Comecei a conhecer os benefícios do Yoga através do meu curso de graduação em psicologia. Tanto a atenção plena, auto conhecimento, consciência dos seus pensamentos, sentimentos e emoções, de forma que em conjunto possamos ter uma melhora gradual do nosso corpo físico e mental. Por isto me interessei por este livro, pois acredito que poderei melhor me aprofunda sobre o assunto, entender melhor o que me impede de fazer coisas, das quais gostaria, e até começar a pratica o yoga.
ResponderExcluirVenha participar do Top Comentarista e concorra o livro "O Maravilhoso Bistrô Francês": http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/
Oi Lu
ResponderExcluirMe senti meio perdida lendo a resenha por não entender absolutamente nada do assunto, mas achei tão interessante, é um conhecimento incrível a yoga. Gostaria mto de ler mais, só que talvez comece com um livro mais leve para entender!
Beijos
Oi Luciana!
ResponderExcluirAdorei o texto. Eu tenho interesse em fazer Yoga, mas não encontro perto ou próximo do meu bairro. Tento aplicar alguns ensinamentos na minha vida, como parar de fantasiar muitas coisas e tentar distanciar a felicidade de objetos e pessoas. Esse caminho do autoconhecimento parece ser demorado, mas sempre que posso procuro alguns textos sobre o tema.
Adorei a indicação de leitura ;)
Oi, Luciana!!
ResponderExcluirSempre é bom aprender coisas novas e sem dúvida esse livro O Yoga que Conduz à Plenitude é uma leitura bem interessante!! Acho bem interessante esse assunto e gostei muito da indicação de leitura.
Bjoss
Oi Luciana.
ResponderExcluirAchei a ideia do livro bem interessa.
Todavia confesso, que esse não é o tipo de livro que me chame a atenção e apesar de ter gostado da ideia de adquirir mais conhecimento a respeito da yoga e tudo mais, não é livro no qual eu me aventuraria, pois, já sei de antemão que não e algo que me interesse.
Bjs.
Gosto muito dos conceitos da yoga, mas infelizmente ainda não pratico.
ResponderExcluirAchei bem interessante por tudo que você falou na resenha, e eu queria muito ter mais autoconhecimento kkkk No entanto, acho que se eu lesse hoje, sem base nenhuma, realmente não compreenderia bem.
Vou anotar aqui e ler mais sobre o assunto, pra quem sabe, ler mais pra frente.
bjss
Eu vou dar uma olhada melhor nesse livro depois Mas sinceramente ele não chamou muito a minha atenção Não sou bem de ler livros desse gênero de auto-ajuda e bem-estar mas quem sabe futuramente né
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