Maybe #1Autora: Colleen HooverSinopse: Sydney acabou de completar 22 anos e já fez algo inédito em sua vida: socou a cara da ex- melhor amiga. Até hoje, ela não podia reclamar da vida. Um namorado atencioso, uma melhor amiga com quem dividia o apartamento... Tudo bem, até Sydney descobrir que as duas pessoas em quem mais confiava se pegavam quando ela não estava por perto. Até que foi um soco merecido. Sydney encontra abrigo na casa de Ridge. Um músico cujo talento ela vinha admirando há um tempo. Juntos, os dois descobrem um entrosamento fora do comum para compor e uma atração que só cresce com o tempo. O problema é que Ridge tem uma namorada, e a última coisa que Sydney precisa agora é se transformar numa traidora.
Já há um tempo aceitei que Colleen Hoover é uma autora que de uma forma ou de outra me conquista em seus livros. Com a série Hopeless ela me mostrou que algo pesado pode ser puro, com O Lado Feio do Amor ela me ensinou que o amor nem sempre é fácil, mas com Talvez um Dia ela me expôs que nem sempre a maior dor está relacionada a pior coisa. Com este último ela com toda certeza me fez compreender que não importe o que ela venha a publicar daqui para frente eu estarei pronta para absorver, por que pra mim seus livros não bastam apenas serem lidos.
Maybe Someday, ou Talvez um Dia, é um livro que vem fazendo estrondoso sucesso no meio literário, cada resenha que leio, cada comentário que vejo só provam que esta história não pode ser ignorada. Contudo, eu tive certo medo, a primeira pessoa que comentou comigo sobre esse livro foi a Ana, do blog Roendo Livros, e assim que terminamos de falar eu já estava pronta para pular todas as pilhas e ir direto para leitura dele, mas sabe como é né, muito furdunço! E se a história não me agradasse? Então eu entrei no modo "baixar expectativas" e só o peguei para ler no domingo passado (11/09) hoje, no momento em que escrevo ainda é dia 12, eu li esse livro em menos de 24 horas, então, talvez eu esteja arrependida de ter esperado tanto!
Talvez um dia narra a história de Sydney, uma jovem que parece ter tudo sob controle, uma melhor amiga com quem divide o apartamento, uma namorado incrível e total domínio sobre sua própria vida. Até que no dia do seu aniversário de 22 anos tudo desmorona, ela se vê traída pelas duas pessoas em que mais confiava, sem teto e desempregada. Mas essa história começa duas semanas antes de tudo ruir. Em um encontro nada convencional com seu vizinho de prédio Syd encontra, apesar de ainda não saber, uma forma de se ver protegida de toda essa situação, mesmo que ela ainda não tenha acontecido. Enquanto interage a distância com Ridge, um músico muito talentoso, Sydney não faz a menor ideia de como sua vida vai mudar em questão de poucos dias.
Sensacional!! Se esta não fosse uma palavra tão pequena e insignificante para descrever esse livro, alias todas as palavras que expressam que algo é realmente bom não são suficientes. Colleen Hoover tem o dom de pegar história clichês e transformá-las em algo significativo, algo palpável e não foi diferente com esta história. Inicialmente ele pode até aparentar ser um daqueles romances bobos, dramáticos e cheios de açúcar, mas por trás da simplicidade deste romance há algo mais firme e perspicaz do que só o básico.
Vamos começar pelos personagens, há muito tempo que eu não encontrava uma protagonista tão cheia de fibra como Sydney. A autora consegue passar para páginas não apenas os dramas e medos dela, mas também sua essência, inocência e bondade. Syd se mostra tão madura com relação a todos os sentimentos conturbados que a rodeiam durante a narrativa, tão consciente de si mesma que acabou sendo uma das maiores surpresas do livro. Acredito que na verdade ela só não ganhe de Ridge, devido a sua particularidade tenho a impressão que ele foi um desafio para a autora, que dando voz a ele precisava tentar sentir o mundo como ele sentia, e ela fez isso tão majestosamente. A forma como ele se transmite e se solta nas páginas desse livro me pegaram de jeito. Mas sua condição não é nem de longe o que o define, Ridge é mais do que isso, ele é admirável. Sei que falar sobre isso sem ir a fundo na questão dessa tal particularidade do personagem é complicado, mas vai por mim, vocês iriam gostar de descobrir por si mesmo.
"Como é que duas pessoas ótimas e cheias de boas intenções podem acabar tendo sentimentos despertados por tanta bondade, mas que na verdade são tão ruins?"
Como em muitos romances contemporâneos este nos apresenta um triangulo amoroso, ainda mais complicado do que qualquer outro que você tenha lido. A questão é que depois de ser traída, se ver no papel de quem trai é difícil para Sydney. Vamos acompanhar aqui como ela e Ridge conseguem lidar com isso, visto que a única coisa que não podemos realmente controlar é por quem nosso coração resolve se apaixonar. Eu senti medo pelo desfecho dessa história, os sentimentos exacerbados, a verdade que Colleen me mostrou e o fato de não ter optado por delinear os envolvidos como rivais acabou me deixando em pedaços, independente do desfecho que eu esperava. Ela criou personagens tão bons, bem desenvolvidos e certos que é inevitável sentir-se de coração partido pelo que não virá em frente. E meu coração acabou partido diversas vezes.
"Estou preocupado, pois os sentimentos são a única coisa em nossas vidas que nós não temos absolutamente nenhum controle."
Algo que deve ser mencionado aqui é a presença da música na narrativa. Tanto na forma como ela está representada na história e na vida dos personagens como também fora do livro. Você deve estar se perguntando: Como assim fora? Bom, acontece que Colleen Hoover fez uma parceria com o músico Griffin Peterson e as musicas compostas durante a história ganharam vida e fazem parte de uma playlist disponível na web. Obviamente que vocês podem ficar a vontade e ouvi-las nesse link, mas amanhã estarei de volta aqui para compartilha-las com vocês e falar um pouco das letras e de como elas foram importantes na história toda, não esqueçam de dar uma passadinha aqui, ok?
Enfim, a resenha ficou imensa, não me matem. Só queria mostrar para vocês como Talvez um Dia é um livro de sensações, que precisa ser sentido e absorvido, é acima de tudo um dos melhores New Adults que li. Não perde tempo não e por favor LEIA ESSE LIVRO!
Oi Ju!
ResponderExcluirTá vendo, você deveria ter lido logo quando falei! Certeza que cê não ia se arrepender, não tem como não gostar desse livro. Menina, realmente, a Sydney é uma personagem maravilhosa e muito forte. Acho que eu não aguentaria metade do que ela aguentou, sabe? E sim, a Colleen conseguiu inovar até no triângulo amoroso, fiquei em pedaços e super angustiada, sei lá.
Beijo!
http://www.roendolivros.com.br
Oii Ju, tudo bem?
ResponderExcluirInfelizmente essa obra não despertou meu interesse, mas parabéns pela resenha que está incrível e fico imensamente feliz que tenha gostado da obra, mas achei de certo ponto até a história meio triste e emocionante.
Beijinhos
Olá!
ResponderExcluirEu nunca li nada da autora, acredita?! Morro de curiosidade sobre a escrita dela e acho a premissa desse livro bem interessante.
Apesar de não ser muito chegada a triângulos amorosos, o fato dos personagens serem bem construídos e ter uma protagonista de fibra me chama bastante a atenção.
Achei bem bacana o lance da parceria com o músico.
Dica anotada.
Beijos!
Acredita que ainda não li nada da Collen? Na verdade ainda nem sei por qual livro começar. Qual você indica? Já vi muitas pessoas que leram esse e gostaram tanto quanto você. E sua resenha despertou meu interesse, pois quero viver essas emoções como você viveu e sentiu. rsrs
ResponderExcluirBjss
http://livrosemarshmallows.blogspot.com.br/
Oi Ju, tudo bem?
ResponderExcluirEsse seu primeiro parágrafo fez quase eu chorar, porque é exatamente o que penso sobre a Colleen Hoover, ainda acrescento a série Slammed que me marcou de uma forma impressionante.
Mas tenho que dizer que Maybe Someday foi muito impactante e fiquei tão impressionada como a Hoover pode trazer uma história sobre amor, sobre dor e sobre como você pode lutar por isso de uma forma brilhante.
As músicas são um show a parte, tenho a playlist no Spotify e sempre estou escutando.
Beijos!
Helloo, Ju! Tudo numa nice?!
ResponderExcluirEu já li vários livros da Colleen e concordo que ela consegue fazer histórias clichês se tornarem profundas. De uns tempos para cá tenho preferido outros tipos de leitura - fantasia - e apesar de amar livros catárticos e que me fazem chorar e tocam de forma intensa, estou numa vibe diferente. Me indicaram esse, porém não sei se vou ler tão logo.
Mas sua resenha está ótima e fiquei com vontade de conferir.
beijin...
Oi Ju!
ResponderExcluirSó escrevi minha resenha hj, e por isso só li a sua agora. Como não amar a Colleen? Cada personagem que ela cria parece que poderia ser parte da nossa vida. E as estórias dela são tão simples, mas nos envolvem de uma forma que eu não vi há muito tempo. Já li tudo q tem publicado no Brasil, e a cada livro me apaixono mais por essa mulher. Sei q vou sofrer com os livros dela, mas é um sofrimento que enriquece, e isso é muito bom. Foi difícl falar sobre Ridge sem dar detalhes, mas concordo com vc, o leitor tem q descobrir sozinho, e ter a mesma surpresa q eu tive qdo li, td ficou mais intenso, pra dizer o mínimo.
Adorei a resenha!
Bjos!