terça-feira, setembro 20, 2016

[RatCine] Star Wars VII: O Despertar da Força


É eu estou um pouco atrasada aqui, como a maioria do pessoal que acompanha o blog deve saber não sou muito paciente para filmes, então os assisto quando estou realmente inspirada, não importa a minha vontade de ver o quanto antes. Então, depois de muitos e muitos meses dizendo que iria assistir O Despertar da Força eis que no fim de semana passado o fiz. Não sou nenhuma grande critica de cinema e aqui vocês poderão ler a opinião de uma leiga, que apenas diz o que pensa e não entende de técnica só de sentimentos.

Star Wars - O despertar da Força se passa cerca de trinta anos após o encerramento da trilogia original, a Republica voltou a ter o controle sobre o galáxia, mas o surgimento da A primeira Ordem uma "organização" militar, ameaça esse frágil controle. A resistência comandada pela General Leia foi criada para combater essa organização e sua missão é encontrar o último Jedi Luke Skywalker que após falhar em restabelecer a ordem Jedi se isolou em local desconhecido.

  

É nesse contexto que iremos conhecer os novos personagens desse incrível Blockbuster e reencontrar antigos "amigos" que fizeram parte da trilogia original. Se dependesse apenas disso o filme seria um estrondoso sucesso, o que na verdade foi, mas nem tudo é tão perfeito e a trama torna-se um espelho do original e acaba previsível. Contudo não dá para dizer que não gostei, na verdade eu amei. Independente dos elementos que me transportaram para "Uma nova Esperança" o primeiro filme da trilogia original, este filme tem seu apelo. Exemplos de como esta previsibilidade acontece está por boa parte do filme, ercebemos isto na forma como o protagonista é lançado em uma jornada sem nem ao menos saber que faz parte de algo maior, ou BB-8 que faz o papel de R2-D2 e precisa transportar uma mensagem, mas principalmente no conceito de vilão, um homem seduzido pelo lado Negro da Força por um vilão maior, no caso Lorde Snoke, que precisa deixar de lado seu passado e sentimentos em prol do poder. 

Porém, Kylo Ren não é Vader, mas está próximo de ser, algo nele me chama atenção, há sentimento ali. Ren é torturado por dúvidas e um personagem que me cativou, obviamente não por ser simpático, ele é um vilão pelo amor de Deus!, mas as vezes ou sempre os vilões merecem um olhar mais apurado. Além disso, ele protagoniza uma das cenas que provavelmente devem ter gerado mais estremecimento entre o fãs, algo que eu me surpreendo por não ter descoberto antes em algum spoiler perdido. 

  

Para manter certo mistério o filme aborda pouco do que aconteceu entre O Retorno Jedi e O Despertar da força, são dadas ao telespectador apenas informações pontuais para situá-lo na trama, mas tenho a impressão que isso será abordado mais profundamente nos próximos filmes da franquia.

Quanto as interpretações o troféu nostalgia vai para Harrison Ford, que incorporou seu eterno Han Solo de forma magistral, o que já era de se esperar já que estamos falando de um grande ator. Mas a surpresa fica por conta dos novos personagens Daisy Ridley, John Boyega, Oscar Isaac e Adam Driver levaram a sério o papel de ser o novo resto da franquia e fizeram isso de forma espetacular. De todos eles o único que eu conhecia o trabalho era Adam Driver, que interpreta Kylo Ren, e como já disse ele está incrível. Até mesmo BB-8 e as produções gráficas enchem os olhos, os personagens digitais foram muito bem produzidos.


Enfim, em um apanhado geral eu amei o filme, por mais que ele seja previsível e um espelho de algo já produzido nada é capaz de tirar seu apelo em antigos fãs e eu me encaixo aqui. Fico grata por ter pela frente muitos mais anos de algo que sempre dá certo.

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