Hoje dia 28 de Janeiro de 2015 completa 203 anos que Orgulho e Preconceito foi publicado pela primeira vez. Eu não fazia ideia dessa informação até hoje de manhã, mas foi como um sinal que me encaminhou para a resenha de hoje. Terminei a leitura deste livro pela primeira vez ontem e não poderia deixar de contar para vocês tudo o que senti e refleti sobre esse romance.
Orgulho e Preconceito
Autora: Jane Austen
Editora Saraiva de Bolso
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Sinopse: Orgulho e preconceito é o mais popular dos romances de Jane Austen. A jovem Elizabeth Bennet, que se julga desprezada por Darcy, jovem rico e orgulhoso, começa a se interessar pelo belo militar Wickham. Em lugar do simples enredo sentimental, o texto de Austen focaliza uma questão mais complexa em que se misturam a razão, o sentimento de gratidão e suas implicações e, especialmente, a desconfiança com relação às primeiras impressões.
Há muito tempo venho procurando um romance que me agrade ao ponto de terminar a leitura e querer abraçar o livro, os personagens e a história. Tem sido algo tão difícil de encontrar, basta olharmos vários dos romances contemporâneos que circulam por aí, parece que o fator romantismo caiu em desuso assim como não está mais presente na vida real. Autores que tratam de amor nos expõe casais conturbados, frívolos e que parecem não se ater as coisas simples, sempre transformando tudo em um grande drama. Orgulho e Preconceito me fez apreciar um amor que é construído com o tempo, me fez entender o porque de os fins justificarem os meios. Nada nesta narrativa acontece repentinamente, Jane Austen nos leva a compreender o sentimento de Elizabeth e Darcy, nos faz acompanhar gradualmente a mudança desses sentimentos e o modo como ele começa completamente avesso e passa a ganhar forma com os acontecimentos.
O que é mais espantoso é que diante de todas as leituras que fiz em toda minha vida, um livro tão antigo tenha se tornado o mais surpreendente de todos. Ele esteve durante anos ali apenas me esperando enquanto eu o ignorava em benefício de leituras que não me agradariam de todo. Os sentimentos e relações externado neste livro são justamente o que eu sempre esperei dos romances que leio e que sempre me decepcionaram. Eu não poderia estar mais do que encantada. Mas isto nem é o mais importante desta obra, Austen faz um retrato de sua época que é impossível contestar, utilizando de muita ironia ela explora os preconceitos e atitudes da sociedade na qual estava inserida, além disso ela utilizou suas ideias e ironia para expor a condição da mulher como persona subserviente, submetida a autoridade masculina.
Porém, Austen extrapola esse conceito através de suas personagens, principalmente ao olharmos mais atentamente para a família Bennet, através das diversas personalidades das mulheres da família ela traça um retrato da condição feminina no século XIII. Seus caracteres são tão distintos e bem desenvolvidos que é possível senti-los, como se os conhecemos desde sempre. As irmãs Bennet são o retrato claro de que Jane Austen procurou apresentar personagens femininas de mentes independentes e ousadas para sua época, se bem que apenas uma parcela dessa família se mostra tão racional, já que a outra metade é o retrato claro de como a mulher poderia ser tola e indiferente diante das injustiças femininas.
Contudo, Orgulho e Preconceito não se ampara apenas em favor das críticas comportamentais da sociedade e é neste momento que volto a falar do romance. Em um primeiro momento da narrativa a coisa que seria menos provável é o envolvimento romântico de Elizabeth Bennet e Mr. Darcy. Eles são de certa forma completamente opostos, e mutuamente desagradáveis um com o outro. Mas torna-se impossível não passarmos a querer um final feliz. Lizzy é inteligente e espirituosa, porém em certos momentos bastante obtusa com sua opinião precipitada sobre o caráter das pessoas, uma personagem forte e decidida e dá-se a perceber o quão teimosa é durante a narrativa. Já Mr. Darcy apesar de desagradável no início ao poucos vai deixando seu verdadeiro caráter transparecer e se torna tão apaixonante e abnegado que nos conquista mesmo em seus momentos mais taciturnos.
Abro um espaço aqui para falar sobre a capa desse livro. Ela pode parecer desagradável aos olhos de alguns, mas o desenho retratado nela é o único retrato original de Jane Austen, uma aquarela feita por Cassandra Austen sua irmã. Para mim, isso torna a obra como um todo muito mais significativa. Quanto a linguagem é necessário um pouco mais de atenção, pois não é uma leitura a qual quem não lê clássicos esteja acostumado, mas também não é um bicho de sete cabeças. A narração é feita em terceira pessoa e abrange o pesamento dos personagens secundários, isso dá uma dinâmica na leitura e colabora muito para amarmos Mr. Darcy.
Abro um espaço aqui para falar sobre a capa desse livro. Ela pode parecer desagradável aos olhos de alguns, mas o desenho retratado nela é o único retrato original de Jane Austen, uma aquarela feita por Cassandra Austen sua irmã. Para mim, isso torna a obra como um todo muito mais significativa. Quanto a linguagem é necessário um pouco mais de atenção, pois não é uma leitura a qual quem não lê clássicos esteja acostumado, mas também não é um bicho de sete cabeças. A narração é feita em terceira pessoa e abrange o pesamento dos personagens secundários, isso dá uma dinâmica na leitura e colabora muito para amarmos Mr. Darcy.
Enfim, Orgulho é Preconceito é hoje o melhor livro que li em minha vida, através da sua leitura eu passei por diversos sentimentos, fui da mais pura irritação a mais intensa emoção. Ainda agora me pergunto como uma história pode ser capaz de me fazer rir desavergonhadamente e chorar emocionada ao mesmo tempo? Ainda não obtive resposta. E quando infelizmente cheguei ao final desta leitura só queria voltar a primeira linha e me dedicar novamente a esse romance tão real e significativo. É uma história que irei recomendar por toda a minha vida e com certeza lerei mais um milhão de vezes.
Melhores Quotes:
"Quanto mais eu conheço o mundo, menos ele me satisfaz, e cada dia vejo confirmada a minha crença na inconsistência de todos os caracteres humanos e na pouca confiança que se pode depositar nas aparências do mérito ou do bom senso."
"Como foi mesquinha a minha conduta!," exclamou", eu que me orgulhava tanto do meu discernimento, da minha habilidade! Eu, que tantas vezes desdenhei a generosa conduta da minha irmã, e gratifiquei a minha vaidade com inúteis e censuráveis desconfianças. Como é humilhante esta descoberta! Mas como é justa esta humilhação! Eu não poderia ter agido mais cegamente se estivesse apaixonada! Mas a vaidade, não o amor. foi a minha loucura! Lisonjeada com a preferencia de uma pessoa e ofendida com a negligência da outra, logo no início das nossas relações cortejei a parcialidade e a ignorância e expulsei a razão. Ate este momento eu não conhecia a minha verdadeira natureza."
"Todos gostamos de instruir os outros, embora só possamos transmitir o que não é digno de ser ensinado."
Oi, Ju, tudo bem?
ResponderExcluirSua resenha não podia ter chegado em melhor hora! Ganhei o livro de aniversário no ano passado - aquela edição bilíngue da Landmark -, sendo que já fazia muito mais tempo que eu conhecia a história e ouvia diversos elogios à respeito, mas sempre tive um certo receio de lê-lo com muitas expectativas e não ser tudo o que eu esperava, além da narrativa mais formal pelo tempo original da obra e tal, mas depois de sua resenha, estou realmente mais motivada a dar uma chance à leitura esse ano e conhecer, enfim, essa história tão admirada. Cheguei inclusive a assistir a adaptação de 2005 e a websérie de The Lizzie Bennet Diaries e gostei muito de ambos, então espero me apaixonar ainda mais pelo livro propriamente dito! E, ainda, parabéns pela incrível resenha! *----*
Beijos!
♥ Sâmmy ♥
♥ SammySacional ♥
Oi Ju, tudo bem?
ResponderExcluirOrgulho e Preconceito é meu livro preferido. Jane Austen é minha DIVA e autora favorita.
Eu amo O&P,amo esses personagens e fico muito feliz quando uma pessoa também gosta.
Ótima resenha.
Beijos
www.leitorasempre.com
Juuuuuuu, QUE RESENHA É ESSA MINHA FILHA???? Não só eu, mas a própria Jane, do túmulo, está aplaudindo de pé essa opinião maravilhosa, muito bem escrita e colocada! O&P é um dos livros que mais amo na vida e você me fez amá-lo ainda mais!!! Sobre você reler: releia sempre, a toda hora, pegue ele e releia um capítulo, uma passagem que ama, etc. Eu estou relendo ele praticamente sempre e revendo pedaços do filme e o que mais me surpreende é que eu sempre encontro algo novo ao qual amar, sempre percebo algo que eu não tinha reparado antes e isso me encanta tanto que eu não consigo descrever.
ResponderExcluirEu realmente amei sua resenha, de coração. Você tocou nos dois pontos principais do livro: o romance e a sociedade. Eu amo a Jane pelos dois, você sente muito bem a ironia e como a opinião dela é a opinião da Lizzie. E o que eu mais amo no romance é exatamente essa lentidão e relação bem trabalhada e construída que você falou. A mulher leva eles do ódio ao amor lentamente, com motivos reais e concretos. Outra coisa que sempre acontece, eu começo odiando o Darcy porque UGH vamos combinar ele é horrível no começo (ainda mais pela visão tendenciosa da Lizzie, mas mesmo assim). Eu não piscaria duas vezes antes de mandar ele e a Caroline pra fogueiro, e aí toda vez eu vou me apaixonando por ele, como a Lizzie, até ele se tornar (novamente) um dos personagens que mais amo até hoje. Amo como isso acontece. Acho que você conseguiu captar muito bem a essência da Jane e como já te disse, você provavelmente vai amar os outros livros dela também (talvez não tanto quanto esse, mas vai apreciar muito). Outra coisa que eu amo (juro que o comentário tá quase acabando) é a narrativa da Jane, MARAVILHOSA, INCRÍVEL, FLUI QUE É UMA BELEZA porque como você destacou apesar do palavreado mais rebuscado a história é tão interessante e bem montada que AFFFFF SÓ AMOR.
Vi que comentaram sobre The Lizzie Bennet Diaries , recomendo muuuuito você assistir. Também tem o filme e a minissérie de 1995. Quando se trata de reformulações de O&P eu sou o wikipédia, então se quiser só me pedir, blz? :3
Amo mais do que tudo encontrar pessoas que leem esse livro e se apaixonam tanto, e até mais, do que eu. Minha felicidade de saber que a Jane ganha novos fãs todo dia, mesmo depois de tantos anos, é indescritível.
Já falei que amei a resenha????? AMEI, VIU <3
Agora foi encerrar esse TCC e me despedir HAHAHA
Bjosss
Debora.
Meu deus debs, estou sem palavra por mim e por Jane <3. Bom, eu vi o filme ontem, mas quero muto ver a sério, de The Lizzie Bennet Diaries eu li o livro e vi alguns capítulos, não terminei mas quero terminar. Foi a única coisa que me deixou triste com a leitura, ter lido ele antes de conhecer o original, pq já previa algumas coisas. Mas não diminui meu amor!
ExcluirOi Ju!
ResponderExcluirViu como devia ter lido logo essa obra prima que eu amo de paixão. Sim, devo concorda que está em falta livros no estilo Jane Austen. Gosto das obras dela pelo fato que você levantou, a compreensão e evolução dos sentimentos. E sim, demonstra muito bem as moças da época, o que algumas queriam e outras não, a busca pela independência. Suas quotes são as minhas quotes favoritas, gosto dessa tbm:
[...] Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e a amo ardentemente." [...]
[...]"Somos todos uns tolos, quando nos apaixonamos. (Charlotte Lucas)"[...]
Beijos!
Oi Ju. Tudo bem?
ResponderExcluirMe diga lá que resenha é essa? Apaixonadíssima, cheia de sentimento e totalmente entregue. Até hoje eu só tive a oportunidade de assistir ao filme mas esta é um daqueles em que paro tudo o que estou fazendo para acompanhar, a história merece mesmo. Tenho certeza de que o livro demonstra ainda mais desse amor que pela adaptação já é possível perceber esse amor tão real. Também não tenho visto muitos romances que realmente falem do sentimento amor, a maioria trazem representações ou reflexos destes e nem ao menos percebem que permanecem na superficialidade pois estão todos muito ocupados seguindo a fórmula pronta do "amor sem motivo"-"insira um problemão aqui"-"drama sem fim" e por fim uma suposta "solução" para esse problema inventado.
Sinto falta das palavras que revelam e transparecem o verdadeiro sentido de "construção" que é o amor, aquele que ao lermos as palavras sabemos que se trata de um sentimento espontâneo porque acompanhamos toda a sua trajetória.
Não sei se cabe aqui mas a última história de amor que li e que pude perceber o sentimento realmente se "espalhar pelas páginas" em ondas delicadas foi no conto Sutilmente da Nina Spim. Se ainda não tiver lido eu super recomendo, uma leitura suavíssima e ao mesmo tempo extremamente profunda.
Bom, acredito que o seu tom de crítica também não deve passar despercebido por mim e imagino que essa o aspecto que mais gostarei, confesso que nunca tive tanta curiosidade para lê-lo quanto agora; por isso, obrigada!
Um beijo!
Crônica sem Eira
Oi Adriana, tão raro ler comentários de pessoas que entendem o que queremos expressar em nossas resenhas, e sim, o sentimento quanto aos romances prontos é mútuo, já não aguento mais esse imediatismo do amor nos livros e ler Jane Asten me deu um novo gás e eperança, preciso encontrar mais livros assim. Por isso vou seguir sua dica e ler este conto. Obrigada pelas palavras ♥
ExcluirOi Ju, tudo bem? Ótima resenha!!
ResponderExcluirMiga sua Loka, vc esqueceu o link!
ExcluirHuahsushua... desculpe, mas não resisti ao comentário anterior!! E óbvio que eu não poderia fazer isso com você, não é mesmo! Sua resenha está linda, cheia de emoção e quase me fez chorar aqui. Fico feliz que um livro tão antigo tenha se tornando um dos melhores da sua vida.
ResponderExcluirEu li "Orgulho e Preconceito" há um tempo atrás, e embora não tenha gostado tanto quanto você, sem dúvida é um livro belíssimo... e o título não poderia combinar mais com a história. Adoro ver a mudança da Lizzie e do Mr.Darcy, como no início eles tem uma opinião sobre o outro, levando em conta a situação social do Darcy e a família não tão discreta da Lizzie. E aos poucos, vemos essa opinião mudando, eles se conhecendo melhor e passando a nutrir sentimentos um pelo outro.
Gosto muito do retrato que a Jane Austen apresenta das mulheres dessa época, através da família Bennet, e realmente, o que algumas tem de determinada e decidida, outras tem de tola.
Achei a leitura do livro ótima para complementar o filme, que eu amo demais, através do livro eu consegui entender várias coisas que ficaram incompletas no filme.
Mais uma vez, a sua resenha está linda e espero que encontrem mais livros que mostrem esse amor simples, puro e verdadeiro que vemos com a Elizabeth e o Mr. Darcy.
Beijinhos!!
Rafa
Rafa preciso de outros ivros assim, Jane Austen é a prova que para um romance ser lindo e bem feit não precisa de sexo e nem de imediatismo. É o primeiro livro dela que leio, mas já é minha autora favorita.
ExcluirVi o filme depois de ter lido o livro e achei ele muito corrido, faltou algo, mas ainda assim é lindo!
Caramba, o melhor livro que você já leu na sua vida
ResponderExcluirCORRENDO PRA COMPRAR UM EXEMPLAR
kkkk Enfim, nem vou dizer que eu nunca li Orgulho e Preconceito pra não pagar micão, mas sua resenha me deixou sem palavras.
Eu preciso, definitivamente, ler mais clássicos. E Jane Austen é uma autora que muito me chama a atenção. Essa coisa de linguagem-um-pouco-mais-rebuscada me deixa um pouco receoso, mas esse parece ser um daqueles livros que você precisa degustar, aos poucos. Saborear a história, já que imediatismo a gente NÃO vê por aqui.
Beijo!
João Victor - De Cabeça para baixo | All Pop Stuff
Oi Ju!
ResponderExcluirApesar de tantas críticas boas, ainda não li Orgulho e Preconceito, mas depois de sua resenha, como não querer ler esse livro? Afinal, concordo, hoje em dia o romance na literatura está um caos, dificilmente tem aquele amor que transcende, que cativa o leitor de uma forma tão especial, temos só mocinhos bad boy, mocinhas dependentes, chatas e melodramáticas, por isso mesmo tenho preferido outros gêneros e me afastado do romance, pois os autores se esqueceram como escrever um bom romance, se apegando apenas ao clichê atual... Enfim, pretendo ler sim esta obra e torço para gostar assim como você!
http://www.daimaginacaoaescrita.com/
A Famosa Jane Austen, nunca encontrei alguém falando mal dessa autora. Embora eu ainda não tenha lido nada dela. Na verdade tenho medo de não entender muito a sua escrita. Mas uma hora dessas vou me aventurar. Me apaixonei pela sua resenha. E quero sentir esse turbilhão de sentimentos que você sentiu.
ResponderExcluirBjss
http://livrosemarshmallows.blogspot.com.br/
Esse é um livro que todos devem ler, além de clássico ele ainda tem muitos a nos ensinar!!
ResponderExcluirAinda há quem acha que o romantismo morreu, esse livro resgata esse ponto.
Ainda não li, já vi o filme é claro kkk, ainda quero ter a oportunidade de ler.
Ju, quero te dar os parabens pela resenha, pela sua opnião a respeito do romantismo e a respeito das mulheres em sim, foi muito bem colocado!!
Nathália Bastos// Biblioteca Lecture
Oi Ju!
ResponderExcluirMenina, nem dá pra perceber o quanto vc amou o livro! hahaha Mas Jane Austen causa isso nas pessoas. Sou suspeita pra falar pq eu AMO demais os livros dela! <3
Gosto da forma como ela escreve, como retrata a sociedade da época e do toque bem humorado (e por vezes irônico) em suas histórias. Eu amo Orgulho e Preconceito, em boa parte por conta da Lizzie (me acho parecida com ela em alguns aspectos), mas eu caio de amores é pelo Darcy. Claro que no início eu não conseguia gostar dele e ficava sem entender o motivo de todas as minhas amigas serem apaixonadas por esse grosseirão. Mas com o tempo ele foi me ganhando e me peguei muitas vezes sorrindo boba em algumas partes do livro. <3
Ainda não assisti o filme, mas estou de olho nele e quero comprar quando a Americanas fizer aquelas promoções lindas!!! <3
Espero que leia os outros livros da autora e que goste também! Meu preferido dela, até agora, é A Abadia de Northanger.
Beijos
Coisas de Meninas