A Última Chance
Autora: Karen Kingsbury
Editora Verus
Grupo Editorial Record
Skoob
Sinopse: Ellie tem quinze anos e um melhor amigo — e amor — chamado Nolan. Um dia antes de Ellie se mudar para o outro lado do país com o pai, ela e Nolan escrevem cartas um para o outro e as enterram debaixo de um velho carvalho. O plano é se reencontrar no mesmo lugar dali a onze anos para ler o que cada um escreveu — apenas para o improvável caso de eles perderem contato. Agora, conforme a data se aproxima, muita coisa mudou. Ellie abandonou sua fé e luta para criar a filha sozinha. Na correria do dia a dia, ela sempre encontra tempo para ver na TV seu antigo amigo Nolan, hoje um famoso jogador profissional de basquete, cuja fé em Deus é conhecida pela nação inteira. O que poucos sabem é que as perdas que ele sofreu na vida pesam em sua alma. Mesmo com toda fama e sucesso, Nolan se sente sozinho, assombrado pelo vazio que domina seu coração desde que sua melhor amiga foi embora. Tanto para a desiludida Ellie quanto para o intenso Nolan, o reencontro é mais do que uma promessa de adolescência — é a última chance de descobrir se é tarde demais para se entregar ao amor. Em A última chance, Karen Kingsbury nos brinda com uma história sobre perdas dolorosas, o poder da fé e as feridas que somente o amor pode curar.
Uma coisa que eu aprendi me tornando blogueira literária é que nem toda boa história é contada da melhor forma possível. E esta é a sensação que tenho ao terminar de ler A última Chance. Não, o livro não é ruim, a história tem muito potencial, emociona e atinge seu propósito que é falar de fé, perdão e as perdas irreparáveis que deixamos pelo caminho. No entanto, levando-se em consideração todos esses tópicos, seria de se esperar uma maior profundidade na narrativa. Contudo, ela é feita em terceira pessoa, o que deixa a escrita da autora mecanizada, não conseguimos chegar ao âmago dos personagens, não conseguimos compreendê-los como se a história fosse narrada em primeira pessoa, Ao meu ver isso faria com que durante a leitura nos sentíssemos mais próximos de cada um.
Além disso a constante menção a Fé, ficou bastante batida, eu fui criada dentro da religião, acredito em uma força maior e também no poder da fé, seja qual for o nome que deem a tal entidade. Porém, achei esta parte da narrativa um pouco forçada, apesar de transparecer ser algo natural aos personagens do livro. Mesmo a "rebelião" de Ellie contra Deus não era algo isento de fé. A todo momento Deus era mencionado como um regente do destino de todos, para mim é difícil acreditar que a força de vontade também não tenha seu papel, que tudo se deve a uma entidade maior que nos governa como marionete.
Desabafos a parte, é gostoso acompanhar a evolução da narrativa, mesmo diante de diversos clichês e da previsibilidade da história, acabamos nos emocionando. Acho até que o distanciamento imposto ao leitor através da terceira pessoa acaba sendo algo bom em um determinado momento, pois a carga emocional da narrativa seria muito mais pesada. Caso houvesse uma identificação maior com Ellie, Nolan e todos os outros este livro se tornaria mais um drama carregado, e eu definitivamente não estou neste clima.
Enfim, A Última Chance é um livro com uma dosagem emocional muito bem trabalhada, mas que poderia ter se tornado muito melhor caso fosse mais profundo. A capa e a diagramação são simples, por isso acho que não merecem destaque. Porém, a revisão e tradução me parecem muito bem feitas do alto do meu altar de pessoa leiga. Além disso, a leitura flui muito rapidamente e não exige muito do leitor. A Última Chance é um livro para quem quer algo emocionante mas não denso e complicado.
Melhor Quote:
"Quando caiu no sono naquela noite, Ellie não rezou como costumava fazer. Rezar não a tinha levado a lugar nenhum. Não fizera seu pai mudar nem fizera com que Nolan escrevesse para ela. Talvez assim fosse melhor. A nova Ellie exploraria a vida sozinha, sem Deus."
A premissa parece ser muito boa, mas nada que tenha chamado muito minha atenção. Eu também fui criada na religião, mas não consigo me conectar a história quando um livro "não religioso" menciona demais a fé, isso me atrapalha um pouco. Vou dar uma chance para o livro, mas não agora.
ResponderExcluirBeijos
Oi. Eu amei a capa, a mistura de cores da paisagem é encantadora. Agora, a sinopse eu não curti. E lendo sua resenha acho que passarei a leitura deste livro. Não gosto de narrativa em 3 pessoa, e também já cansei das histórias previsíveis. Acho que o único ponto positivo é que é uma história emocionante.
ResponderExcluirbeijos
Acho que funcionaria mais pra mim se o livro fosse mais denso, mesmo assim fiquei interessada.
ResponderExcluirBacana tratar de fé e Deus, mas que pena que nesse livro tenha ficado forçada essa parte.
Ótima resenha! Bjs, Júh <3
Ola Júh!!
ResponderExcluirQue pena que o livro não fluiu exatamente como você queria, sei bem como é frustrante quando isso acontece, eu até achei interessante a sinopse do livro e acredito que seria um boa leitura, mas tenho tanto livro para ler que nem sei mais o que fazer! hahaha. Mesmo sendo simples eu achei a capa bonita e de um certo charme.
Xo
Re.View
Acho que ficar batendo na tecla da fé ia encher um pouco meu saco. Fui criada dentro da religião também mas ficar focando muito nisso numa história não flui muito pra mim.
ResponderExcluirNão sei se vou chegar a ler o livro, pois assim como sua resenha li outras que me mostraram um lado do livro que não gostei, eu quando leio um livro gosto de me sentir dentro dele e pelo que parece a historia narrada da forma que foi, não nos permite isso, então acho que vou passar o livro,
ResponderExcluirbeijos.
Eu gostei de verdade da história awnnn
ResponderExcluirAgora quero esse livro hahah nao devia ter me mostrado.
Tô precisando ler uns romances suaves e livros mas divertidos também. Adorei toda essa história de paixão entre amigos e as cartas embaixo do carvalho <3 <3
Acho essa capa bem bonita e bom que você disse que é uma leitura gostosa...
Beijo
Nunca tinha visto nada sobre o livro, nem sabia da existência. Adorei a capa, sério, assim que vi já gostei. Mas ao ler a resenha o enredo não me cativou. Não, sei o porquê. Só não me ganhou. Eu até gosto de livros em terceira pessoa, mas as vezes a gente acaba não se conectando totalmente com a história e/ou personagens. Entendo que ser em terceira pessoa ainda ajudou por conta da carga emocional que poderia ter sido transforma em algo mais pesada. Mas ao meu ver, seria mais atrativo para o leitor. Pelo menos a leitora sendo eu. rs
ResponderExcluirAchei o história do livro bem chamativa, eu simplesmente adorei.
ResponderExcluirSua resenha está ótima, só aumentou minha vontade e curiosidade em lê-lo.
A capa achei linda, que ajudou bastante rsrsrs
a capa é bonita , mais o enredo nao me interessei muito , nao sei , a premissa nao me cativou !
ResponderExcluirEu gostei bastante de capa!
ResponderExcluirGostei de saber q tem emoção no livro, apesar de n mto profunda.
Uma ótima leitura mais rápida e descomplicada..^^
Oii
ResponderExcluirGosto demais da premissa desse livro, mesmo não lendo muito obras que envolvam a fé. Tenho a minha e respeito as escolhas de todos, não tenho neura a respeito, só não costumo ler muito. Que pena que a narrativa não ficou tão boa pra você, eu particularmente, não gosto muito de livros em 3ª pessoa, são poucos que me agradam, eles precisam ser realmente bons. Se tiver a oportunidade, lerei, mas não está na minha lista no momento.
Beijos
Com certeza um livro que não lerei.
ResponderExcluirNão curti a capa, nem a premissa.
Sua resenha ficou muito boa, até me despertou um certo interesse para o livro, mas não faz muito o meu gênero.
Beijos.
Oii!
ResponderExcluirA estória do livro em si parece ótima, mas não me chamou a atenção.
Beijo
Oie...
ResponderExcluirDesconhecia o livro, mas adorei a capa!
A premissa do livro é bem interessante, mesmo não tendo o hábito de ler livros sobre fé e religião!
Talvez arriscaria a leitura!
ain Ju, quase que eu pego esse livro pra ler, mas ainda bem que li a tua resenha, porque gosto de livros em primeira pessoa quando o tema abordado são esses, de fé, perdão e "coisas" humanas.
ResponderExcluirbeijosss
~nathália
www.livroterapias.com
Eu tenho tantos livros maravilhosos pra ler, que não vejo por quê perder tempo dando uma chance a um livro que, como você mesma disse em sua resenha, não foi contado da melhor maneira. Então, desculpe, mas eu não pretendo adicionar essa história na minha lista de futuras leituras. Até por que, eu estou dando um tempo de histórias mais dramáticas e lendo mais o gênero distopia.
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