Historiando: Mulheres que marcaram época e a literatura

Que forma melhor de fazer uma singela homenagem a todas as mulheres do que falar de algumas que fizeram história e marcaram época? Seja por serem firmes aos seus propósitos ou por lutarem pelo direitos de todos, as mulheres que irei citar aqui são conhecida de todo bom amante de história e merecem ser citadas, tanto que ou inspiraram personagens importantes da literatura mundial ou fizeram suas próprias e memoráveis aparições em ficções históricas ou em biografias que figuram hoje entre clássicos da literatura.

Obs: Clicando nas imagens você será direcionado as informações da Wikipedia de cada uma das mulheres mencionadas nesta postagem.

Há diversas personagens literárias que carregam o peso de terem sido inspiradas em mulheres reais e que fizeram grande diferença na história Mundial. Contudo, Cersei é a que mais desperta conjecturas, a rainha cruel, impiedosa e manipuladora criada por G.R.R. Martin é associada a fama de duas grandes Rainhas da Inglaterra que não mediram esforços para proteger suas famílias e consequentemente colocarem seus filhos no trono, indiretamente tais mulheres lutaram politicamente entre si pelo poder na Inglaterra. Elas são Margarida de Anjou e Elizabeth Woodville, ambas figuras importantes que figuraram como rainhas durante a guerra civil inglesa conhecida como Guerra das Rosas. Os conflitos de A Guerra dos Tronos lembram bastante os eventos ocorridos no século XV, tanto os boatos com relação a tais mulheres quanto a guerra em si.

                                             Margarida de Anjou                                                               Elizabeth Woodville

Margarida de Anjou era bem-nascida e com um caráter tão implacável quanto o Cersei. como dito anteriormente teve destaque na Guerra das Rosa. Além de tudo, seu marido, o rei, era considerado um homem fraco e, alguns dizem, impotente, o que levou muitos a questionarem a legitimidade de seu filho, Eduardo de Westminster. Qualquer semelhança pode ser mera coincidência, mesmo assim é impossível não comparar, exceto pelo fato de que ela não cometeu incesto. Já com relação a Elizabeth de Woodville a semelhança está na aparência, pois ambas são consideradas muito belas, e por muitas vezes citam o comportamento de seu marido, que era infiel e beberrão, assim como Robert Baratheon. Particularmente eu associo a personagem de Cersei mais a Margarida de Anjou do que a Elizabeth Woodville, mas isso fica por conta de cada um. Caso se interessem por ler algo ficcional que utiliza tanto Margarida de Anjou quanto Elizabeth Woodville eu aconselho a lerem a série Guerra dos Primos escrita por Phillipa Gregory e que trás ambas como protagonistas em seus livros.

 

                                                              Joana d'Arc                                                             Anita Garibaldi

Figurando entre grandes personalidades femininas nos deparamos também com aquelas que marcaram época e que figuram até hoje em livros de ficção histórica representando a si mesmas. Como bom exemplo temos Joana d'Arc que por maior coincidência que seja também é mencionada rapidamente no livro Senhora das Águas (Livro 3 de A Guerra dos Primos) de Phillipa Gregory e tenho certeza que em muito outros, além disso, esta figura histórica também protagoniza diversos filmes e estudo sobre si, Ela liderou exércitos franceses e ironicamente foi condenada por heresia e queimada viva em 1431, séculos depois veio a ser canonizada, mais precisamente em 1920 pelo Papa Bento XV. Junto a ela também podemos citar Anita Garibaldi, a ficção mais conhecida por mim em que ela faz aparição é o livro A casa das Sete Mulheres, de Leticia Wierzchowski. A narrativa mistura realidade e ficção e já foi adaptada para uma minissérie da Rede Globo. As façanhas de Anita estão ligadas a Guerra dos Farrapos em que lutou ao lado de Giuseppe Garibaldi dispostos a proclamar a República Catarinense.

 

                                           Anne Frank                                                           Olga Benário

Para finalizar nosso "desfile" de grandes personalidades históricas femininas não posso deixar de citar Anne Frank e Olga Benário, ambas vítimas do regime Nazista comandado por Hitler na década de 40. Tenho certeza que Anne é conhecida de muito leitores, se não todos, pelo livro O Diário de Anne Frank. Ela foi uma adolescente Alemã de origem judaica, vítima do holocausto, bem como Olga Benário que além de origem judaica era militante do Partido Social-Democrata Alemão. Olga é conhecida no Brasil por ter sido enviada ao país em 1934 por determinação da Internacional Comunista para apoiar o Partido Comunista Brasileiro, junto de Luís Carlos Prestes, que viria a se tornar seu companheiro. Olga foi executada em 23 de abril de 1942, com 34 anos de idade. Para conhecer melhor a história de Olga Benário indico o livro Olga, de Frenando Morais, que inclusive tem uma adaptação cinematográfica.

Enfim, acredito que existem ainda várias mulheres que poderiam ser mencionadas nesta postagem, mas felizmente, para vocês, não quero cansá-los com meu entusiamo. Percebe-se que todas as mulheres exploradas nessa postagem viveram em épocas decisivas da história do mundo e tiveram fibra e coragem de enfrentar as convenções, seja por meio de seus pensamentos em um diário, por suas lutas pelo que achavam justo ou por sua luta contra um governo cruel e desumano. No entanto, basta olhar ao nosso redor para perceber que mulheres de fibras existem em cada canto e só precisam ser ouvidas e levadas a sério. Espero que de alguma forma esta postagem tenha sido proveitosa, no mais qualquer informação que queiram a mais não exitem em perguntar, pois me comprometo a pesquisar para poder respondê-los.