quarta-feira, maio 13, 2015

#MêsEspecialKellyCreagh - A inspiração de Creagh


Hoje o nosso papo é sobre inspiração, em várias partes de nossa personalidade há um toque de algo que já conhecemos, sejam nossos pais ou pessoas as quais admiramos ou até mesmo algo que lemos em algum lugar. Não é incomum vermos autores falando sobre suas inspirações, aqueles outros autores que de alguma forma foram marcantes em sua trajetória literária, e a nossa autora do mês não poderia ser diferente. Autora de Nevermore e Enshadowed, lançados no Brasil pela +Editora Pandorga, Kelly Creagh se inspirou em um dos maiores autores de suspense e terror de todos os tempos.

A Grande inspiração de Kelly Creagh (autora dos prêmios do nosso Top Comentarista) é ninguém mais ninguém menos do que Edgar Allan Poe. E isso não é nenhum segredo, basta dar uma lida na sinopse de seus livros e isso já salta ao olhos. Poe está em cada canto do livro da autora, ele faz parte do enredo central, visto que é parte da trama. Mas no pouco que eu consegui encontrar sobre o assunto até o momento percebi que a influência de Poe está mais presente no suspense e mistérios que envolvem a história de Creagh.

Acredito que a maioria de vocês, se não todos já conhecem Edgar Allan Poe, seja de ouvir falar ou de ter lido algumas passagens, eu confesso que sou mais talhada na segunda opção. Contudo, quando tive a ideia de montar essa semana especial também pensei que não faria mal algum mergulhar um pouco mais nas obras do autor. Comecei por The Reaven, não sei se estou certa, mas este parece ser o conto que mais está presente em Nevermore, eu fiquei encantada com a leitura. De alguma forma esse poema me tocou, e olha que não sou grande leitora de poesias, mas trouxe ele para esta postagem, para que vocês pudessem ler e embalarem-se comigo e com Creagh nessa onda, para os mais preguiçosos segue vídeo do áudio.

O Corvo - The Raven
por Edgar Allan Poe, traduzido por Machado de Assis
(Fonte: Wikisource)


Em certo dia, à hora, à hora
Da meia-noite que apavora,
Eu, caindo de sono e exausto de fadiga,
Ao pé de muita lauda antiga,
De uma velha doutrina, agora morta,
Ia pensando, quando ouvi à porta
Do meu quarto um soar devagarinho,
E disse estas palavras tais:
"É alguém que me bate à porta de mansinho;
Há de ser isso e nada mais."

Ah! bem me lembro! bem me lembro!
Era no glacial dezembro;
Cada brasa do lar sobre o chão refletia
A sua última agonia.
Eu, ansioso pelo sol, buscava
Sacar daqueles livros que estudava
Repouso (em vão!) à dor esmagadora
Destas saudades imortais
Pela que ora nos céus anjos chamam Lenora.
E que ninguém chamará mais.

E o rumor triste, vago, brando
Das cortinas ia acordando
Dentro em meu coração um rumor não sabido,
Nunca por ele padecido.
Enfim, por aplacá-lo aqui no peito,
Levantei-me de pronto, e: "Com efeito,
(Disse) é visita amiga e retardada
Que bate a estas horas tais.
É visita que pede à minha porta entrada:
Há de ser isso e nada mais."

Minh'alma então sentiu-se forte;
Não mais vacilo e desta sorte
Falo: "Imploro de vós, — ou senhor ou senhora,
Me desculpeis tanta demora.
Mas como eu, precisando de descanso,
Já cochilava, e tão de manso e manso
Batestes, não fui logo, prestemente,
Certificar-me que aí estais."
Disse; a porta escancaro, acho a noite somente,
Somente a noite, e nada mais.

Com longo olhar escruto a sombra,
Que me amedronta, que me assombra,
E sonho o que nenhum mortal há já sonhado,
Mas o silêncio amplo e calado,
Calado fica; a quietação quieta;
Só tu, palavra única e dileta,
Lenora, tu, como um suspiro escasso,
Da minha triste boca sais;
E o eco, que te ouviu, murmurou-te no espaço;
Foi isso apenas, nada mais.

Entro coa alma incendiada.
Logo depois outra pancada
Soa um pouco mais forte; eu, voltando-me a ela:
"Seguramente, há na janela
Alguma cousa que sussurra. Abramos,
Eia, fora o temor, eia, vejamos
A explicação do caso misterioso
Dessas duas pancadas tais.
Devolvamos a paz ao coração medroso,
Obra do vento e nada mais."

Abro a janela, e de repente,
Vejo tumultuosamente
Um nobre corvo entrar, digno de antigos dias.
Não despendeu em cortesias
Um minuto, um instante. Tinha o aspecto
De um lord ou de uma lady. E pronto e reto,
Movendo no ar as suas negras alas,
Acima voa dos portais,
Trepa, no alto da porta, em um busto de Palas;
Trepado fica, e nada mais.

Diante da ave feia e escura,
Naquela rígida postura,
Com o gesto severo, — o triste pensamento
Sorriu-me ali por um momento,
E eu disse: "O tu que das noturnas plagas
Vens, embora a cabeça nua tragas,
Sem topete, não és ave medrosa,
Dize os teus nomes senhoriais;
Como te chamas tu na grande noite umbrosa?"
E o corvo disse: "Nunca mais".

Vendo que o pássaro entendia
A pergunta que lhe eu fazia,
Fico atônito, embora a resposta que dera
Dificilmente lha entendera.
Na verdade, jamais homem há visto
Cousa na terra semelhante a isto:
Uma ave negra, friamente posta
Num busto, acima dos portais,
Ouvir uma pergunta e dizer em resposta
Que este é seu nome: "Nunca mais".

No entanto, o corvo solitário
Não teve outro vocabulário,
Como se essa palavra escassa que ali disse
Toda a sua alma resumisse.
Nenhuma outra proferiu, nenhuma,
Não chegou a mexer uma só pluma,
Até que eu murmurei: "Perdi outrora
Tantos amigos tão leais!
Perderei também este em regressando a aurora."
E o corvo disse: "Nunca mais!"

Estremeço. A resposta ouvida
É tão exata! é tão cabida!
"Certamente, digo eu, essa é toda a ciência
Que ele trouxe da convivência
De algum mestre infeliz e acabrunhado
Que o implacável destino há castigado
Tão tenaz, tão sem pausa, nem fadiga,
Que dos seus cantos usuais
Só lhe ficou, na amarga e última cantiga,
Esse estribilho: "Nunca mais".

Segunda vez, nesse momento,
Sorriu-me o triste pensamento;
Vou sentar-me defronte ao corvo magro e rudo;
E mergulhando no veludo
Da poltrona que eu mesmo ali trouxera
Achar procuro a lúgubre quimera,
A alma, o sentido, o pávido segredo
Daquelas sílabas fatais,
Entender o que quis dizer a ave do medo
Grasnando a frase: "Nunca mais".

Assim posto, devaneando,
Meditando, conjeturando,
Não lhe falava mais; mas, se lhe não falava,
Sentia o olhar que me abrasava.
Conjeturando fui, tranqüilo a gosto,
Com a cabeça no macio encosto
Onde os raios da lâmpada caíam,
Onde as tranças angelicais
De outra cabeça outrora ali se desparziam,
E agora não se esparzem mais.

Supus então que o ar, mais denso,
Todo se enchia de um incenso,
Obra de serafins que, pelo chão roçando
Do quarto, estavam meneando
Um ligeiro turíbulo invisível;
E eu exclamei então: "Um Deus sensível
Manda repouso à dor que te devora
Destas saudades imortais.
Eia, esquece, eia, olvida essa extinta Lenora."
E o corvo disse: "Nunca mais".

“Profeta, ou o que quer que sejas!
Ave ou demônio que negrejas!
Profeta sempre, escuta: Ou venhas tu do inferno
Onde reside o mal eterno,
Ou simplesmente náufrago escapado
Venhas do temporal que te há lançado
Nesta casa onde o Horror, o Horror profundo
Tem os seus lares triunfais,
Dize-me: existe acaso um bálsamo no mundo?"
E o corvo disse: "Nunca mais".

“Profeta, ou o que quer que sejas!
Ave ou demônio que negrejas!
Profeta sempre, escuta, atende, escuta, atende!
Por esse céu que além se estende,
Pelo Deus que ambos adoramos, fala,
Dize a esta alma se é dado inda escutá-la
No éden celeste a virgem que ela chora
Nestes retiros sepulcrais,
Essa que ora nos céus anjos chamam Lenora!”
E o corvo disse: "Nunca mais."

“Ave ou demônio que negrejas!
Profeta, ou o que quer que sejas!
Cessa, ai, cessa! clamei, levantando-me, cessa!
Regressa ao temporal, regressa
À tua noite, deixa-me comigo.
Vai-te, não fique no meu casto abrigo
Pluma que lembre essa mentira tua.
Tira-me ao peito essas fatais
Garras que abrindo vão a minha dor já crua."
E o corvo disse: "Nunca mais".

E o corvo aí fica; ei-lo trepado
No branco mármore lavrado
Da antiga Palas; ei-lo imutável, ferrenho.
Parece, ao ver-lhe o duro cenho,
Um demônio sonhando. A luz caída
Do lampião sobre a ave aborrecida
No chão espraia a triste sombra; e, fora
Daquelas linhas funerais
Que flutuam no chão, a minha alma que chora
Não sai mais, nunca, nunca mais!


27 comentários:

  1. Já sabia que a autora havia se inspirado no Edgar Allan Poe, mas nunca cheguei a ler nada dele(preciso fazer isso logo!!).

    Bjs

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  2. Oi, Júh!
    Demorei pra ler essa poesia, viu? Também não sou aquela leitora de poesias, mas gostei bastante dessa.
    A Kelly não poderia encontrar melhor inspiração, o Poe foi um ótimo escritor!
    Um abraço!

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  3. Oi Ju!
    Gente, se inspirar logo nesse poema // conto do Poe, já se espera algo meio maquiavelico. Não conhecia este autor, mas fiquei curioso :3 A Pandorga realmente está com um catalogo muito chamativo e eu nem tinha visto :3 Apesar de suspense e terror não serem meus generos favoritos, Poe é classico, e como tal, impossivel não ficar curioso pra ler. E ainda mais de um cara que baseou-se suas inspiração nele D:

    Abraços
    David Andrade
    http://www.olimpicoliterario.com/

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  4. Grande inspiração!
    demorei a ler mais gostei muito da poesia, não conhecia e nunca li nada do Autor fiquei super curiosa e irei pesquisar mais sobre ele.
    Um Abraço
    www.marichic.com

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  5. Olá Ju!
    Você acredita que não conhecia Edgar Allan Poe. Mas claro que fiz uma pesquisa básica sobre ele. Eu não sou muito fã de poesia, mas gostei dela. Gostei mais ainda de saber que a escritora Kelly Creagh se inspira nesse escritor tão famoso.
    Beijinhos!
    http://eraumavezolivro.blogspot.com.br/

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  6. Olá!

    Eu imaginei a fonte de inspiração da autora e conhecia Poe mas não muito sabe?
    Lembro que a primeira vez que ouvi falar dele, ainda não era muito fã de livros e foi em uma música do GD hahaha.
    Gostei de saber da inspiração *-*


    Beijinhos,
    www.entrechocolatesemusicas.com

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  7. Olá Ju, não sabia dessa inspiração para escrever o livro, demorei uma vida para ler essa poesia e tive q reler algumas frases para compreender bem, mas realmente é uma grande inspiração!
    Abraços
    www.estantedepapel.com

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  8. Ei Ju, tudo bem?

    Eu não conheço nenhuma obra desses autores (Kelly e Alan). Talvez por não ser bem meu gênero literário.

    Bjin
    Jéssica Brenda
    Mundo B - Paixão, Amor e Outros Vícios

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  9. Oi Ju, tudo bem?

    Eu adoro saber em que os autores se inspiram, e estou adorando esse mês especial da Kelly. Já disse num post dessa semana especial que estou super animada em ler a trilogia dela. Conheço um pouco do Edgar, mas não li nada dele. Adorei saber mais sobre a inspiração da autora.

    Beijos
    Leitora sempre

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  10. Apesar de eu ter sérios problemas para me concentrar na leitura de poesias, li esta com medo do que iria encontrar, e acabei descobrindo que não tinha nada que me amedrontasse! Gostei bastante do texto, e acho que mudei de idéia quanto à leitura de Nevermore, acho que vou me inscrever no seu top... rs... se a inspiração vem do suspense e de mistérios, acho que não terei problemas.

    Beijo!

    Ju - Entre Palcos e Livros

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  11. Ola Ju , poesias é algo que me faz sair de minha zona de conforto, eu gosto de ler, mas raramento paro para ler atenciosamente. Gostei de saber da fonte de inspiração da autora o grande Alan Poe , eu devo ter algum livro dele em casa, preciso dar uma lida. beijos

    Joyce
    www.livrosencantos.com

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  12. Oiii Ju!
    Já sabia que a autora de Nevermore se inspirou pelo Poe, mas nunca li nada dele e nunca fui atrás pra ler lol
    Escutei o audio book (e gente, que sensa a sonoplastia klasçdçasdçlasd) e que poema macabrinho e-e (tbm não sou fã de poema)

    Besos!
    www.livroterapias.com

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  13. Eu tenho muita vontade de comprar um lviro do Poe mas é carinho a versão que eu quero rs, então vai ficando pra depois.
    Ja tinha lido que ela se inspirou no autor, e como ele é muito bem falado isso deve ser uma coisa boa.
    Não sou fã de poema, mas gosto dessa coisa mais sombria rs,
    beijos.

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  14. Vou escutar o audiobook <3 Não conhecia a autora, mas só de conhecer sua inspiração já fiquei tentada a ler. Mesmo que a primeira obra de Poe que eu tenha lido tenha sido a tradução que você postou, a curiosidade bateu forte. Vou, aliás, adquirir algo dele tão cedo quanto for possível.
    Com carinho,
    Celly.

    Me Livrando

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  15. Oi Ju, tudo bem???
    Nossa!!! Eu sou que nem você em questão do Poe, o conheço apenas de ouvir falar... e de algumas de suas situações de alguns livros que li, porém esse poema foi um máximo... com um que de macabro e aterrorizante e ao mesmo tempo lírico e cantante... simplesmente amei... eu não conhecia... isso me faz crer que preciso saber mais desse magnifico Poe. Xero!

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  16. eu li coisas isoladas do poe (aqui e ali), mas pretendo tirar qualquer dia pra me aprofundar mais, apesar de não ser mt meu estilo (só que as pessoas falam tão bem né).
    não sabia q ela havia se inspirado nele para escrever.
    Seguindo o Coelho Branco

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  17. Cara, que dificuldade deve ter sido pro Machado ter traduzido e rimado o conto todo! Eu conheço Poe só de ouvir falar pq não tenho coragem de ler, medrosa e cagona sim. Rsrs Bacana vc ter trazido a inspiração da autora pra gente conhecer já que também teve essa iniciativa de procurar pra vc mesma.
    Beijinhos!
    Giulia - www.prazermechamolivro.com

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  18. Oi Ju, tudo bem?

    Sim, eu conheço o Poe, mas nunca li nada dele porque acredito que não fazem o meu estilo, tudo muito macabro e tal, não curto essas coisas. Não sabia que o Machado tinha traduzido O Corvo.

    beijos
    Kel
    www.porumaboaleitura.com.br

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  19. Oi Ju, sua linda, tudo bem?
    Gostei da introdução do seu texto falando sobre inspiração, também acredito nisso, que somos o conjunto do que vivemos e dos que passaram por nós. Eu só conheço Poe de nome, então, é claro que quis ler o poema. Mas preferi ouvir a interpretação do poema (e não foi por preguiça não, risos...), acho que a emoção e a interpretação do narrador fez toda a diferença. Engraçado, mesmo com a atmosfera, e com a intensidade das palavras do narrador, e as músicas no fundo, eu não tive medo. De repente, se visse as imagens, em um casarão antigo, em uma noite chuvosa, eu gritasse, risos... Gostei muito, acho que mudei minha opinião sobre o autor.
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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  20. Escrever poesia não é facil, traduzir então. Que trabalhão Machado de Assis teve rs.
    Achei que ia encontrar algo aterrorizante na poesia, até que não! E eu sou bem desligada, vi que esse era um personagem central do livro, mas não sabia que era um autor famoso >.<
    Parece que a inspiração a autora foi ótima. Me deixou ainda mais curiosa com sua obra.

    Beeeijinhos ;*
    Andressa - Mais que Livros

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  21. Menina, adorei seu post! Achei super-válido que, para esclarecer que Edgar A. Poe foi quem inspirou a autora Creagh, tenha apresentado um pouco do talento dele. Senti-me uma tola, céus! Eu sempre quis ler esse autor, mas não sabia que uma de suas principais obras (O Corvo) era um poema!!!! Menina, estou realmente envergonhada!!!! Eu comprei um livro intitulado Contos Fantásticos apenas para conhecer um pouco da escrita do Poe, mas eu sequer o abri. Eu estou realmente frustrada com a minha atitude (rs). Enfim, adorei finalmente ler o poema e pretendo ouvir o áudio quando chegar em casa essa noite.

    Beijos!
    http://www.myqueenside.blogspot.com

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  22. Sou completamente fissurada por Poe desde que eu era bem novinha, enquanto todas minhas amigas lia romance, eu continuava com o meu gosto macabro (sim, eu sempre fui esquisita). Até hoje curto muito o autor, e não é à toa que me interessei pela obra da Kelly. Desde os corvos da capa até o enredo sombrio, a autora suspira Poe rs

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  23. Eu não sou muito fã de poesias, mas tenho um carinho todo especial por Edgar Allan Poe. Já li alguns livros que faziam referência a ele e nenhum me decepcionou. A Kelly acabou de ganhar um milhão de pontos comigo ♥

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  24. E o corvo disse: "Nunca mais". T_____T
    Poe e essa poesia me fazem pensar em The Following, principalmente essa frase. EU TO CHORANDO
    Enfim, nunca tinha lido essa poesia e não sou entendedora disso mas curti pra caramba! Achei uma boa inspiração pra autora.

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  25. Oi, Ju! Eu nunca li nada do Poe e tenho curiosidade; por outro lado eu e poesias não temos um bom relacionando. Alias, li a poesia acompanhando com o audio e me julguem mas::::::::::: não entendi nada. :((((( E achei que seria mais assustador. Bjs

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  26. Oi Ju, tudo bem?
    Edgar Allan Poe é um autor maravilhoso, amo os seus contos e livros. Ele sabia criar suspense, mistério e até um ar de terror. Então a autora escolheu uma ótima inspiração. Eu lembro que li um livro dele no ensino médio e gostei. Beijos!

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  27. Ju, eu adoro Poe, e O Corvo com certeza é seu conto mais conhecido. Estudei muito sobre ele na faculdade, e me encantei com o estilo. Se a autora desses livros se inspira profundamente nele, espero q suas estórias sejam realmente boas.
    Bjos!

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Obrigada pelo comentário, ele será respondido assim que possível :)