Editora Arqueiro
Skoob
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Sinopse: Terminada a Primeira Guerra Mundial o mundo esperava cair em uma paz duradoura, infelizmente não é isso que acontece. É 1933 e Adolf Hitler acaba de assumir o poder de uma das grandes potências do mundo e o terror que começa a se espalhar na Alemanha é só o começo do que está por vir. Enquanto isso mais uma vez o americanos tentam se manter afastados do que acontece na Europa e os Soviéticos acreditam ferrenhamente na sua forma de governar. Qual será a visão política mais assertiva? Como combater o horror do nazismo? E a atitude blasé do resto do mundo? Nesta narrativa Ken Follett nos coloca no meio da politica que governava o mundo em plena Segunda Guerra Mundial. (Por Júh Zanotti)
Mais uma vez Follett não deixa a desejar, o livro começa sem preâmbulos. Logo de cara nos deparamos com o nazismo em pleno auge, "Camisas Pardas" andam por todos os lados e promovem medo, terror e autoritarismo. O autor não preza pela delicadeza ao narrar a crueldade e a supressão a que os nazistas impõem a todos que julgam inferior. Ele faz com que sintamos raiva e angustia ao ler cenas cruéis, que provavelmente não estão relegadas apenas as páginas de uma ficção. Uma narrativa que se mostra viva e absurdamente descritiva, de forma que o leitor se vê em meio aos acontecimentos apresentados. Vamos durante a narrativa passando por situações já conhecidas como o ataque a Pearl Harbor, a ascensão do nazismo e os acontecimentos que ocorreram durante os longos anos da guerra. Vemos de forma sutil a forma como a ambição de alguns destruiu os sonhos de outros.
"Erik nunca imaginara que pudesse haver tanto sofrimento num espaço tão reduzido. De alguma forma, quando o Füher falava em guerra, ele nunca pensava naquele tipo de coisa."
Diferente do livro anterior não somos mergulhados logo de início aos porquês da guerra. Se for para compararmos eu diria que a primeira parte desta narrativa trata bem menos da parte política e do jogo de poder à que geralmente acompanha o assunto. O fôlego agitado apresentado no começo é abrandado no decorrer da leitura e a narrativa acaba por tornar-se extensa, creio eu que por não despertar a sensação de que algo precisa acontecer. Um grande trunfo da narrativa de Follett são seus personagens, apesar de serem muitos eles são bastante característicos o que ajuda a não nos perdermos no meio de tanta informação. Considero que os livros são mais uma aula de história romanceada do que um livro de ficção propriamente dito.
Algo que me chamou atenção é que o autor não apela para o emocional do leitor, ele é objetivo o que trás uma visão mais ampla do que sentimental a leitura, em alguns momentos identifiquei até uma certa frieza. Ao meu ver isso foi excelente pois se manteve do início ao fim. Me sinto ainda angustiada após terminar a leitura, sinto que uma breve ressaca literária está a caminho. O livro é intenso e objetivo ao mesmo tempo e apesar de muito bom me deu uma certa estafa. O autor continua ousado e isso corrobora para que o livro seja esplêndido e agradável. Porém e devido a estafa acho que chegou o momento de fugir um pouco dos históricos.
A diagramação é perfeita, infelizmente as letras são em tamanho menor do que estamos acostumados, mas como já disse na resenha do livro anterior seria impossível aumentá-la sem que o livro ficasse muito maior, e ele já é bem grande. Acredito que não há muito mais o que falar. Inverno do Mundo é uma continuação perfeita no que concerne a Trilogia O Século. Resta agora aguardarmos pelo último volume.
Melhores Quotes:
"- Um país é antes de tudo as pessoas que vivem nele."
"Aquilo era pior do que qualquer coisa que ele pudesse ter imaginado. Quando pensava em batalhas, costumava imaginar coragem diante do perigo, estoicismo no sofrimento, heroísmo na adversidade. O que via agora era agonia, gritos, terror, corpos mutilados e uma falta total de fé na sensatez daquela missão."
"[...] Praticamente todos os comunistas são judeus. E todos os judeus são comunistas. Você por acaso não sabe de nada?"
- É claro que os nazistas nunca vão admitir a derrota. Então mais pessoas vão morrer. Milhões. E pelo simples fato de que são orgulhosos demais para ceder. É uma insanidade. Uma insanidade.
Olha quem tá aqui pra alegrar seu dia: siim, a Cássia princesa floribella mais linda desse mundo *o*
ResponderExcluirJuu, eu vi o quanto você sofreu lendo esse livro de tanto que você fala no whats, e senti toda emoção que você sentiu durante a leitura enquanto lia sua resenha (oi?!). O tema desse livro não é o meu favorito, então não sei se o leria.
Meu blogue já está atualizado e espero que você passe por lá para retirar o selinho do blog mais lindo do mundo. É um presente que dou para meus blogs favoritos - apesar de nem ler a postagem em que estou comentando (pra compensar o SPAM que faço neles). Para que eu comente de novo no seu post você precisa fazer um comentário DECENTE na minha resenha e DEIXAR O LINK DO SEU BLOG LÁ.
Beijos querida, te adoro!!!
www.procurei-em-sonhos.com
Os livros devem ser fantásticos! eu amo quando envolve história, no caso desses livros, guerras *-* eu preciso ler, sei que vou ficar angustiada no final também mas pra mim é isso que transforma em meus livros preferidos
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