Imagine todas as possibilidades que uma boa leitura te trás, os mundos novos a que ela te apresenta, os incríveis personagens que passam a ser como amigos ou inimigos. Quando você lê um livro, um novo mundo se abre, mas como seria ser um livro? Onde você gostaria de estar? Qual o assunto que gostaria de abordar? Amor, tragédia, história submissão há um infinito de possibilidades você só precisa querer estar lá, vivenciar, ser o livro, ser sua própria história.
Imagino um mundo de aventuras, de possibilidades eu quero ser o que eu posso ser, mas também quero ir além. Ser folheada com adoração, deixar saudades quando alguém virar a última página e ser revisitada sempre que essa saudade falar mais alto. Conhecer diversas mentes, ser apreciada por diversos leitores. Quero que me conheçam pelo que sou e não pelo blábláblá costumeiro, quero que falem de mim e que mesmo que depreciativamente me conheçam, para que possam falar sobre meus pontos fracos, para que em alguma outra edição eu possa melhorar.
E se você fosse um livro? Gostaria mesmo de ficar encostado em uma estante, talvez esperar anos para que alguém volte a folheá-lo, ou você ia preferir ser passado de mão em mão, ser emprestado, doado. Creio que isso te proporcionaria uma vida mais cheia de histórias do que a sua própria. Seria fantástico compartilhar um momento de entendimento com um leitor inspirado ou com alguém que precisa de um ombro amigo, mesmo que o ombro não seja físico. Você gostaria de sentir-se vivo, provavelmente envelhecer não seria uma coisa tão cruel quando você se desse conta do quanto aprendeu, do quanto ajudou e do quanto inspirou.
Digo tudo isso para que você não fique na estante e não deixe um companheiro tão bom envelhecer ali enquanto as folhas amarelam, sem experiência a não ser as únicas vezes que você mesmo o tocou. Liberte seus livros da redoma, deixe a possessividade de lado e pratique o desapego. Comece deixando um livro em algum lugar e observe qual será a reação de quem encontrá-lo, tire fotos e passe a diante a ideia. Deixe seu livro viver!
que texto lindo!
ResponderExcluirse você não tem aquele desapego total de doar, acho que emprestar de mão em mão é bacana, quanto mais gente lê mais se tem gosto pela leitura, mais sensações são despertadas!
http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Achei lindo o texto, mas ainda assim acho que existe muita gente egoísta no mundo, e isso se aplica inclusive aos livros.
ResponderExcluirEu por exemplo, sou egoísta. Seilá, não só com os meus livros, mas com tudo. Acho que o que é meu eu não posso dar a niguém. Já fiz tratamento e tudo mais, mas só basta uma semana sem o meu psicólogo e tudo volta. E isso se aplica aos meus livros, eu empresto e tudo mais, não houve uma pessoa que me pediu um livro emprestado e eu não dei. Mas quando chega na parte de passar para frente, eu não consigo.
Tenho que trabalhar isso em mim. kkk
Beijos
Não curto emprestar livros! Já tive experiências horrorosas com isso. Principalmente o fato de nunca me devolverem :( Isto aconteceu com alguns livros de Jostein Gaarder. E uma vez me devolveram um livro totalmente sujo de barro O.o.
ResponderExcluirEu sou adepta a doação. Gosto de doar para bibliotecas, pois eu sei que lá os livros vão passar por várias pessoas diferentes ♥
Beijinhos
In The Sky. Blog
Oie,
ResponderExcluirmenina doar eu não faço mais, tanto pporque só mantenho em casa dos que faço coleção, mas trocar já virou um vicio rsrsrsrs
bjos
http://blog.vanessasueroz.com.br
Essa é uma ótima reflexão e uma excelente ideia Juju, se bem que sou ciumenta com meus livros, como a Helana falou já emprestei e veio bem detonado. Mas adoro dar livros de presentes.
ResponderExcluirMilhões de beijos
www.reticenciando.com
Achei o texto muito legal, acho que se fosse um livro eu iria querer mesmo passar de mãos em mãos, ser lido várias vezes, doado, emprestado mas eu sou tão possessiva que não consigo imaginar meus livros fora da minha estante kkkk imagina deixar em algum lugar, mas é uma ótima ideia, espero algum dia me livrar desse apego mas não consigo agora kk
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