Autora: Helen Brown
Editora: Agir
Ano de Lançamento: 2009-2011
Número de páginas: 346
Skoob
Sinopse: Helen Brown não era exatamente uma pessoa que gostasse de gatos. Mas quando Sam, seu filho de nove anos, pediu para ficar com uma gatinha preta, seu coração derreteu. Um mês depois, Sam morreu tragicamente. A família ficou devastada, e, passado algum tempo, Cleo estava à porta, pronta para ser adotada. Ainda traumatizada pelo luto, Helen tentou devolvê-la, mas, quando Rob, o filho mais novo, afagou a gatinha e sorriu pela primeira vez desde que testemunhou a morte do irmão, ela não teve escolha: Cleo tinha que fazer parte da família. Cleo era como um pequeno turbilhão, fazendo travessuras e roubando a atenção de todos. No entanto, no meio de toda a bagunça, transmitia sabedoria e compaixão, além de uma extrema compreensão. Depois de um tempo, ela não só curou os corações feridos como permitiu que a família levantasse a cabeça e seguisse em frente. O casamento de Helen acabou, sua carreira deslanchou, o filho cresceu, e Cleo continuou lá, na linha de frente, para o que precisasse.
Quando Sam, menino de nove anos pede um gato de presente de aniversário, Helen Brown, que nunca foi uma pessoa chegada a gatos, fica relutante. Mas após ver o filho abraçando a gata, não resiste e aceita. Um mês após isso Sam morre, deixando a família toda devastada. Algum tempo depois, a mulher que estava dando a ninhada de gatos embora, aparece na casa de Helen levando a gatinha preta que Sam tinha escolhido. Traumatizada pelos acontecimentos recentes, ela tenta devolver a gata, mas ai seu filho mais novo, Rob, pega a gatinha e sorri pela primeira vez desde a morte de seu irmão, e Helen decide ficar com a gata.
A partir daí, acompanhamos toda a luta da família pra tentar superar a perda do filho, as mudanças que ocorrem em suas vidas, sempre com cenas divertidíssimas e emocionantes com a gatinha, que é a personagem principal da história.
Outro livro que nunca planejei ler. Novamente fuçando na livraria me deparei com ele, e já pela capa não resisti e tive que comprá-lo. A história contada no livro é uma história real, a própria escritora é a protagonista e narradora do livro. No meio do livro, há um pequeno livreto com fotos de seus filhos, de sua família, e claro, de Cleo.
É uma história bem emocionante (toda a tragédia de uma mãe perder um filho) e divertida (todas as travessuras da gatinha). A história vai sendo contada pelos olhos da Helen, o seu dia-a-dia e sua vida. É impressionante acompanhar a narrativa e ver como realmente, é a história de uma gata que ajudou a curar uma família. Ai você se pergunta: epa, então é um livro de auto-ajuda? E eu respondo: Sim e não. Não tem como negar que em várias partes a autora se lamenta pela perda do filho, e fala como a gata sempre a ajudou a superar os momentos difíceis. É inegável também, o poder místico que a autora coloca na história toda em si e principalmente na gata (ela viveu 24 anos. Pra uma gata viver todo esse tempo, já da pra você ter um noção do que eu to falando né). Pra mim, não foi um ponto negativo, já que eu sempre acreditei, podemos dizem, em magia e espiritualidade. O ponto negativo do livro em si, é o ritmo da história. Em certos capítulos é bem parado, e se Cleo não aparece, pode até chegar a ser um pouco tedioso. Mais não achei que isso tirou o mérito da história em si.
Recomendo, pra quem assim como eu, ama gatos e acredita em ‘’algo a mais’’. É um livro cheio de carinho e emocionante. Uma história que te faz dar risada, se emocionar e chorar.
Recomendo, pra quem assim como eu, ama gatos e acredita em ‘’algo a mais’’. É um livro cheio de carinho e emocionante. Uma história que te faz dar risada, se emocionar e chorar.
Dei quatro ratinhos pra ele, pelo motivo acima: o ritmo da história que às vezes fica um pouco parado. Mas em suma, quatro ratinhos é uma nota excelente pra um livro.
Quotes do Livro:
‘’Dizem que o ronronar de um gato provoca um efeito aguçado no corpo humano. Testes já provaram que o rom-rom reduz o estresse das pessoas, baixa a pressão arterial e ajuda na reconstituição de músculos e ossos. Os poderes de cura felinos são cada vez mais reconhecidos pelos muitos hospitais e asilos que empregam ‘’médicos-gatos’’ residentes. Doses regulares do rom-rom também possuem o potencial de reparar tecido cardíaco.’’
Gaspar
Olá Gaspar!
ResponderExcluirNossa esse livro me fez lembrar um pouco de Marley&Eu... Tipo, animais tem esse dom de de noa afastar das dores inimagináveis que a vida pode nos trazer...
Me deu, e não me deu vontade de ler o livro né... Ele não faz muito meu estilo apesar de eu ler de tudo um pouco dramas tendem a me deixar um pouco mais dramático... Fato esse que me deixa deprê, cabisbaixo e afins... aí já viu né... =/
Parabéns pela resenha ficou bem legal!